Contratar um talento errado pode custar caro. Mais do que nunca, o processo de background check vem se tornando um pilar estratégico na gestão de pessoas, ao evitar contratações de alto risco, reduzir passivos trabalhistas, prevenir danos reputacionais e aumentar a assertividade do recrutamento. Para líderes de RH atentos à conformidade e à segurança jurídica, ignorar essa etapa é hoje um risco organizacional.
Segundo dados exclusivos da Icon Talent, empresa referência em recrutamento e inteligência em RH, 46,61% dos candidatos avaliados em processos seletivos para grandes corporações no primeiro semestre de 2025 apresentaram algum tipo de alerta relevante em seus relatórios de verificação — entre eles, registros judiciais, restrições financeiras e inconsistências cadastrais.
Mais alarmante ainda: 8,76% foram classificados com irregularidades graves, que poderiam comprometer seriamente a formalização do contrato e a reputação da empresa.
“É um erro achar que o background check é burocracia. Trata-se de uma medida de proteção estratégica. Evita prejuízos financeiros, problemas legais e contratações mal-sucedidas”, explica Christina Curcio, CEO da Icon Talent.
Redução de turnover e passivos trabalhistas
Organizações que adotaram o background check com regularidade obtiveram resultados expressivos, como mostram os dados da Icon:
28% de redução em passivos trabalhistas
32% menos incidentes de compliance
20% de queda no turnover precoce em cargos estratégicos
“A checagem de dados se tornou uma aliada direta do RH, principalmente em contratações para posições de confiança, liderança, finanças, jurídico e áreas expostas ao público ou à mídia”, reforça Janaina Lima, COO da Icon Talent.
O que é analisado no background check?
O processo envolve o cruzamento inteligente de dados públicos com análise especializada, sempre em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A Icon Talent entrega os relatórios em até 24 horas, permitindo agilidade no processo seletivo sem abrir mão da segurança.
Itens verificados incluem:
- Antecedentes criminais, cíveis, trabalhistas e federais
- Certidões negativas de protesto, FGTS e Receita Federal
- Validação de CPF e status fiscal (inclusive CADIN)
- KYC (Know Your Customer)
- Histórico financeiro e inadimplência em SPC e Serasa
- Relatório final + parecer comportamental (PDA) com recomendações estratégicas para o RH
Quando aplicar background check?
O ideal, segundo a Icon Talent, é implementar o background check em todos os níveis hierárquicos, com atenção especial para:
- Funções administrativas e financeiras
- Posições técnicas ou de acesso a dados sensíveis
- Cargos de liderança e exposição externa
- Áreas jurídicas, compliance e compras
“É fundamental treinar gestores e recrutadores para entenderem a importância dessa etapa. Pressa para contratar não pode significar descuido com os dados. O prejuízo de uma má contratação pode ser permanente”, alerta Christina.